quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pressentimento? Sexto sentido? Imaginação?



Muito se fala em sexto sentido, pressentimento, adivinhação, até mesmo em vidência.
Há pessoas que creem firmemente nesse poder da mente, do coração ou do que quer que seja. Se sentem algo, ficam com um pé atrás, desconfiadas e até com um certo medo. Essas pessoas acreditam que aquilo que pressentem realmente irá ocorrer. Eu não as critico
Há, por outro lado, indivíduos totalmente céticos, que afirmam que devemos encarar a realidade com racionalidade, sem "imaginação". Dizem que prever o futuro é impossível e que tudo isso de sexto sentido é "coisa da nossa cabeça". Tampouco os critico.
Particularmente, não acredito que possamos prever o futuro. Pelo menos não como ele será exatamente, com detalhes: "Fulano irá se casar no quinto dia da primavera com Fulana, às cinco horas da tarde. Haverá tantos convidados...". Não, nisso eu não acredito. Mas sei que nossa mente e, ainda mais, nosso coração, tem um grande poder, e realmente podemos nos conectar com quem amamos.
Há algum tempo ando tendo fortes sensações em relação a algumas pessoas que amo. Tenho andado medrosa, angustiada, cismada.
Alguns meses atrás, durante uma semana de viagem com os amigos, ficamos acordados no hotel durante a madrugada. A maioria dos meus amigos tinha saído; alguns ficaram batendo papo, inclusive eu. Quando passavam das três da manhã, tive uma sensação horrível, algo que eu nunca havia sentido antes. Era uma mistura de medo, desespero, certeza do perigo. Do nada, cada pêlo do meu corpo se arrepiou e eu comecei a chorar descontroladamente, sem saber o por quê. Por mais que eu tentasse controlar o choro, ele não parava. As lágrimas rolavam incessantemente pelo meu rosto, e eu nem ao menos sabia o motivo. Meus amigos se assustaram, e eu nem conseguia lhes dizer o que se passava - porque eu não sabia e porque as lágrimas não me deixavam sequer pensar. Poucos minutos depois, chegou ao hotel uma amiga, contando que um de nossos amigos - o melhor amigo de toda a minha vida, com o qual sempre tive uma ligação intensa- estava com um enorme problema, o maior que qualquer um de nós poderia enfrentar naquele lugar. Naquele momento, me assustei. Talvez aquela fosse a explicação para o meu desconsolo abrupto.
Desde então, fiquei quieta, não mais me manifestei em relação a isso que muitos chamariam de sexto sentido. Ultimamente, porém, ele vem se manifestando constantemente.
Duas vezes vi esse mesmo amigo em situações de grande risco, em grande perigo. Se eu disser a ele para tomar cuidado, não sei se ele acreditará, mas é meu dever tentar, embora eu peça a Deus que seja apenas imaginação.
Os medos qeu tenho sentido me dizem algo, embora eu não consiga interpretá-los. Minha mãe diz que devo me controlar, parar de ser exagerada, mas ela não sabe o que tenho visto e sentido, e que gera tanto medo.
Em poucos dias, terei que viajar. Inicialmente, meu pai iria me levar de carro. Ontem, ele me disse que me levará, mas que não iremos de carro. Ele está cismado. Não posso achar ruim, pois eu também estou - a última vez em que viajamos, não nos envolvemos em um acidente mortal por uma questão de um único segundo, pela ajuda de outro motorista, por sorte e provavelmente pela proteção divina, mas um segundo a mais e já não veríamos a luz do dia.
Pode ser providência divina, sexto sentido, adivinhação ou pura imaginação. Pode ser tudo isso e não ser nada, mas creio que devemos acreditar naquilo que sentimos, mesmo que corramos o risco de sermos irracionais.

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