quinta-feira, 25 de junho de 2009

Perda


Michael Jackson morreu.
Nunca fui fã dele, mas sei admirar o poder desse grande astro.
Nunca segui seus passos, nunca procurei saber detalhes sobre sua vida, mas ainda assim sinto um vazio, uma sensação de perda.
A maior estrela mundial do pop morreu e essa perda é indiscutível.
Mesmo que ele fosse polêmico, mesmo que ele tenha se transformado tanto fisicamente que ficou praticamente irreconhecível. Mesmo que ele responda por inúmeros processos, mesmo que ele tenha feito incontáveis plásticas e causado diversos problemas. Ainda assim ele era um grande cantor. E ainda tinha muito mais por fazer.
A próxima turnê, a se iniciar em 15 de julho na Inglaterra, contava com 50 shows e todos os ingressos já estavam vendidos. Todos!! Essa é uma pequena demonstração da multidão de fãs que ele tem (e continuará tendo) ao redor do mundo. A turnê se estenderia até 2010, mas a morte não espera.
Morreu hoje, aos 50 anos de idade, Michael Jackson.
Morreu hoje um grande astro.
Certamente essa morte será sentida por cidadãos de todo o mundo, fãs ou não.
Uma grande perda

Pressentimento? Sexto sentido? Imaginação?



Muito se fala em sexto sentido, pressentimento, adivinhação, até mesmo em vidência.
Há pessoas que creem firmemente nesse poder da mente, do coração ou do que quer que seja. Se sentem algo, ficam com um pé atrás, desconfiadas e até com um certo medo. Essas pessoas acreditam que aquilo que pressentem realmente irá ocorrer. Eu não as critico
Há, por outro lado, indivíduos totalmente céticos, que afirmam que devemos encarar a realidade com racionalidade, sem "imaginação". Dizem que prever o futuro é impossível e que tudo isso de sexto sentido é "coisa da nossa cabeça". Tampouco os critico.
Particularmente, não acredito que possamos prever o futuro. Pelo menos não como ele será exatamente, com detalhes: "Fulano irá se casar no quinto dia da primavera com Fulana, às cinco horas da tarde. Haverá tantos convidados...". Não, nisso eu não acredito. Mas sei que nossa mente e, ainda mais, nosso coração, tem um grande poder, e realmente podemos nos conectar com quem amamos.
Há algum tempo ando tendo fortes sensações em relação a algumas pessoas que amo. Tenho andado medrosa, angustiada, cismada.
Alguns meses atrás, durante uma semana de viagem com os amigos, ficamos acordados no hotel durante a madrugada. A maioria dos meus amigos tinha saído; alguns ficaram batendo papo, inclusive eu. Quando passavam das três da manhã, tive uma sensação horrível, algo que eu nunca havia sentido antes. Era uma mistura de medo, desespero, certeza do perigo. Do nada, cada pêlo do meu corpo se arrepiou e eu comecei a chorar descontroladamente, sem saber o por quê. Por mais que eu tentasse controlar o choro, ele não parava. As lágrimas rolavam incessantemente pelo meu rosto, e eu nem ao menos sabia o motivo. Meus amigos se assustaram, e eu nem conseguia lhes dizer o que se passava - porque eu não sabia e porque as lágrimas não me deixavam sequer pensar. Poucos minutos depois, chegou ao hotel uma amiga, contando que um de nossos amigos - o melhor amigo de toda a minha vida, com o qual sempre tive uma ligação intensa- estava com um enorme problema, o maior que qualquer um de nós poderia enfrentar naquele lugar. Naquele momento, me assustei. Talvez aquela fosse a explicação para o meu desconsolo abrupto.
Desde então, fiquei quieta, não mais me manifestei em relação a isso que muitos chamariam de sexto sentido. Ultimamente, porém, ele vem se manifestando constantemente.
Duas vezes vi esse mesmo amigo em situações de grande risco, em grande perigo. Se eu disser a ele para tomar cuidado, não sei se ele acreditará, mas é meu dever tentar, embora eu peça a Deus que seja apenas imaginação.
Os medos qeu tenho sentido me dizem algo, embora eu não consiga interpretá-los. Minha mãe diz que devo me controlar, parar de ser exagerada, mas ela não sabe o que tenho visto e sentido, e que gera tanto medo.
Em poucos dias, terei que viajar. Inicialmente, meu pai iria me levar de carro. Ontem, ele me disse que me levará, mas que não iremos de carro. Ele está cismado. Não posso achar ruim, pois eu também estou - a última vez em que viajamos, não nos envolvemos em um acidente mortal por uma questão de um único segundo, pela ajuda de outro motorista, por sorte e provavelmente pela proteção divina, mas um segundo a mais e já não veríamos a luz do dia.
Pode ser providência divina, sexto sentido, adivinhação ou pura imaginação. Pode ser tudo isso e não ser nada, mas creio que devemos acreditar naquilo que sentimos, mesmo que corramos o risco de sermos irracionais.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cansaço



Por favor, só por hoje não me peça mais ajuda. Não, não é má vontade, até mesmo porque isso eu quase nunca tive. Por favor, me deixe respirar aliviada, não me peça para fazer nada. Estou cansada, exausta, não aguento mais nada. Não corri nenhuma maratona hoje, não andei o dia inteiro nem tive que fazer grandes coisas hoje. Mas estou exausta, e não é de hoje.
Estou cansada de sempre estar à disposição, de ajudar o tempo todo, de ser útil o tempo todo. Minha mente já se exauriu, já não posso mais.
E não culpo ninguém por meu cansaço: eu sou a maior culpada. Com essa minha mania de querer ajudar, de querer aliviar, de querer fazer o que é melhor para os outros e tentar agradá-los com isso. Mas hoje estou cansada disso tudo. Arrumar tudo, sair com alguém só para ver esse alguém feliz (quando eu não quero ir), ensinar isso e aquilo, deixar tudo em ordem. Tudo, menos eu mesma. Preciso urgentemente dar um fim a essa mania.
Só quero deitar em minha cama, dormir o dia inteiro, ainda que eu não consiga dormir, e não pensar em nada. Ou melhor, não pensar em ninguém, pensar apenas em mim. Sentir cada músculo do meu corpo relaxando e ser capaz de desocupar minha mente por alguns instantes.
Mania idiota de autoflagelação, de automartírio. Isadora, você não é um super-herói!! Por Deus, pare com isso antes que a vida te faça parar, antes de adoecer ou ficar louca.
Quero apenas ouvir minhas músicas tranquilamente, caminhar um pouco, ter tempo para admirar o céu e a vida. Observar minhas coisas, me descobrir e tentar entender-me um pouco. Ter tempo para sorrir, para gargalhar e pular de alegria, sem preocupação nenhuma na cabeça, sem obrigação alguma.
Estou morta de cansaço. Meus olhos querem se fechar, e ainda não é nem uma da tarde. Acabo de receber uma mensagem pedindo pra que eu ajude a entender uma matéria. Por favor, não me peça nada. Só quero pensar um pouco em mim, ter tempo para mim, descansar em paz por um tempo. Não, não me peça nada, por favor!!

domingo, 21 de junho de 2009

Reconstrução


É hora de reconstruir.
Chegou o momento de refazer o que foi desfeito, de consertar o que foi destruído.
É hora de reviver, de voltar a sonhar, de voltar a viver.
Hora de reecontrar a felicidade, de fortalecer a autoestima.
É hora de sonhar outra vez o sonho esquecido.

sábado, 20 de junho de 2009

Sussurro



Me lembro de cada palavra que eu te disse naquela noite. E você, se lembra? Lembro-me perfeitamente: você tinha feito um besteira terrível, talvez a pior da sua vida, e eu nunca havia te visto tão preocupado e desanimado. Eu, sonhadora inocente, procurei te consolar o dia inteiro. Me aproximei aos poucos e procurei demonstrar que sempre estaria ao seu lado. Você mal percebeu minha presença - ou, se percebeu, disfarçou muito bem, o que não seria de espantar-, e eu me preocupei verdadeiramente com você. Conversei com você, fiz cafuné, observei seu silêncio e cada gesto seu. Você não falou quase nada, mas eu sentia que você gostava do meu consolo.
Quando eu já não suportava te ver tão cabisbaixo, chamei-o para conversar, longe de todos, onde você se sentisse seguro, por mais inseguro que você estivesse. Você se assustou ao ouvir meu chamado, mas me seguiu sem nada dizer ou reclamar. Te olhei nos olhos, te abracei e comecei a falar. Lembro-me de todos os seus movimentos, do seu olhar de surpresa e gratidão. Como até aquele momento você não havia percebido, achei que o melhor seria logo falar, para que então você pudesse enxergar a verdade.
Conversamos calmamente - embora você mal tenha falado - e eu me mostrei do seu lado, mostrei meu apoio incondicional e o quanto você poderia confiar em mim. Sim, naquele momento minhas palavras realmente foram assimiladas por sua mente afoita e você finalmente se sentiu tranquilo. Não posso me esquecer da sua expressão de agradecimento.
Então você me agradeceu, me abraçou verdadeiramente e deu um beijo em minha bochecha. Eu também não pude deixar de lhe agradecer.

Hoje, quando olho para trás, só posso sentir saudade - e uma imensa felicidade.
Lembro-me de tudo. E você, se lembra?

VIDA





Cuide bem desta vida, ela é a única que você terá.

Do que você gosta?


Se me perguntarem do que gosto, e estiverem dispostos a ouvir toda a resposta, eu tentaria citar tudo aquilo que me faz mais feliz, que mexe comigo ou que me faz sorrir só de lembrar. Gosto de coisas banais e de coisas realmente importantes, gosto do que se pode gostar e do que se pode odiar. Acredito que cada um de nós gosta de muitas coisas estranhas, por mais que aparentemos ser normais. Eu, que nunca tentei parecer normal (mentira, já tentei sim, há alguns anos, hoje já desisti das tentativas frustradas), gosto de uma infinidade de coisas.
Gosto de falar, gosto de me calar, de ouvir uma boa história, de passar um dia inteiro com os amigos, de ver minha família, de brincar com minhas cachorrinhas amadas, de ficar sozinha, de ficar acompanhada, de pensar até cansar, de dormir pensando. Gosto de apreciar o sol e observar as nuvens, de discutir ideias controversas e olhar o mar. Gosto de sorvete de maracujá, de salada de frutas, de morango com doce de leite, de livros e revistas, de filmes sem pipoca, de bombom, de muito sorvete. Gosto de uva, de maracujá, de ler um bom livro e ter uma longa conversa, de observar o comportamento humano e saber sobre tudo o que for possível. Gosto de conhecer a saúde humana, de estudar radioatividade, ler poemas, tirar e rever fotos, de refletir sobre a vida e sobre o passado, de rever os amigos e viajar. Gosto das nuvens, de dormir quando o quarto está bem escuro e de acreditar que a vida é bela. Gosto de ter fé na vida e nas pessoas, de crer em Deus e acreditar nos meus ideais, de ouvir diferentes pontos de vista e receber diversas opiniões.Gosto de pão de queijo, de café, chocolate e picolé. Gosto de capuccino, leite com achocolatado e leite puro.Gosto de apreciar a vida e ver como me pareço com minha mãe, tendo ainda o queixo do meu pai. Gosto do cheiro de madeira cortada e de terra molhada, do cheiro de casa limpinha e de um bom sabonete e um suave perfume. Gosto de banho na chuva (mesmo que eu não faça isso há algum tempo), de fazer bagunça com meus primos, de olhar nos olhos das pessoas e saber o que elas realmente pensam. Gosto de histórias fantásticas, de admirar quem vive intensamente, de andar sem destino algum e de ficar cansada até não aguentar mais. Gosto de cozinhar, de ajudar em casa (sim, sou estranha), de ficar ocupada o dia inteiro e de ficar algum tempo sem ter o que fazer. Gosto de música, de violino, de contrabaixo, violão, piano, de percussão, cadernos e aviões. Gosto de reler o que foi escrito, de sonhar alto e pular de alegria. Gosto de cada momento com minha família e daquela bagunça de muita gente reunida, gente diferente que pensa diferente e que ainda assim se respeita e se ama.
Gosto de andar de patins e nadar. Gosto de pular, correr, gritar como uma louca, até a garganta doer. De me sentar em um sofá e pensar em nada. Gosto de pensar no passado e de acreditar em como será o futuro. Gosto de sentir a água gelada em meu rosto e de me embrulhar com um bom cobertor. De acreditar que podemos ser melhores e que é possível mudar o mundo.Gosto de limão, mexerica, maracujá, canjica e pé de moleque. De ver as folhar balançando com o vento e de sentir a brisa em meu rosto. De me aquecer um pouquinho sob o sol e de sentir um friozinho. Gosto de ver a lua e as estrelas, de estudar até me cansar e depois dormir em minha cama quentinha. Gosto de tudo assim, mesmo que assim não seja a melhor maneira.
Gosto de estar viva, de respirar e sentir o ar entrando em meus pulmões. Gosto de sentir o sangue circulando em minhas veias e de saber que tenho o bem mais precioso que se pode ter: a vida.

E você, do que gosta?

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Quem foi que disse que gosto de você? Que ainda penso em você todos os dias, mesmo que você me ignore? Quem foi que disse que eu nunca te esqueceria? Quem quer que tenha sido, acertou completamente.
A ciência, com todas as suas pesquisas já realizadas, diz que uma paixão tem data de validade: dois anos exatamente. A paixão tem data para terminar, mas o amor vai muito além do tempo e de qualquer previsão. Talvez o que eu sinta já seja isso, amor. Afinal, a data de validade dessa paixão teria sido há quase 6 anos atrás. É, são quase oito anos pensando unicamente em você. Não sei o que acontece, não consigo explicar nem para mim mesma. Talvez eu goste de gostar de você, por mais que eu saiba que você jamais se interessou por mim.
Uma vez, encontrei esse texto:
Há amores que se tornam resistentes aos danos, como o vinho que melhora com os anos. Assim cresce o que eu sinto por ti. Há amores que aparentemente acabam, mas logo florescem. E nas noites de outono reverdecem. Tal como o amor que eu sinto por ti.
Talvez seja exatamente isso o que acontece. Há amores inexplicáveis, que parecem ter uma força maior por trás, uma força que não permite que ele se acabe. Tentei negar tudo isso, tentei negar esse amor. Passei quase seis meses sem procurar notícias suas, sem mandar mensagens ou procurar por fotos. Acreditei, ingenuamente, que isso me ajudaria a tirá-lo da memória. Enganei-me completamente.
Quando eu soube que o reecontraria, quis fugir e me esconder, quis arrumar alguma desculpa para não ter que olhar seus olhos outra vez, olhos que tanto me fascinam. Mas acabei por ver-te. Cheguei a acreditar que eu não sentia nada mais, mas foi apenas vê-lo e me vi inundada por esse sentimento tão forte e indescritível. Meu coração pulsou mais rápido, fiquei sem saber o que dizer, só conseguia olhar para você. E logo estávamos como sempre. A amizade mostrou-se eterna, logo começamos a brincar e conversar como antes fazíamos diariamente, durante sete anos. E não nego que aquilo me fez feliz, me fez feliz como nada havia feito durante alguns meses e eu me senti outra vez em paz.
Talvez eu não precise exatamente que você tenha por mim o sentimento que tenho por você. Basta-me saber que você sempre estará por perto, e que sempre poderei olhar em seus olhos e acreditar na verdade que eles me dizem.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

AMANHECENDO


"A vida é bela", é o que costumo dizer quando acredito que alguém precisa perceber as belezas da vida. E, porque viver é maravilhoso e o que há de mais espetacular nesse mundo, começo esse blog. Para refletir, sonhar, falar um pouco e expressar as loucuras que constantemente passam por minha cabeça, uma cabeça um pouco maluca para esse mundo louco.
O nome é uma tentativa de homenagem aos Bee Gees, embora minha homenagem, frente a eles, seja muito pouco. Não, não sou dos Bee Gees desde pequena, nem cresci ouvindo suas músicas. Conheci-os há mais ou menos 4 meses, quando, por acaso, vi um dvd à venda e resolvi comprá-lo. Me apaixonei no mesmo instante. E, agora, nomeio o blog por causa da música "In the morning of my life", uma linda canção, que fala sobre a beleza da vida, e diz que é preciso viver calmamente cada minuto. E é assim que sigo, embora nem sempre eu me lembre; é preciso aproveitar o dia de hoje, aproveitar que se está vivo e viver cada dia como O DIA da sua vida.